terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

17-02-09 - Eu vejo pessoas burras


Ultimamente eu tenho utilizado muito a expressão "Eu não sei até que ponto....." simplesmente pelo fato de as vezes eu não sentir tanta segurança nas informações que eu tenho.

Por exemplo, acabei de ler uma matéria sobre a geração internet, twittada pela @janainakadosh e me fez quase que instantaneamente refletir a respeito. Então para não perder o costume, EU não sei até que ponto a internet é responsável pela nossa burrice. O ser humano é um ser que pode fazer escolhas, sejam elas úteis ou inúteis. Mas que burrice é essa?

Muitos dizem que a internet está fazendo com que deixemos os livros de lado, o conhecimento de lado, está acabando com os jornais etc etc. Eu acredito que ela esteja sim acabando com a forma física de algumas coisas, mas jamais com o conteúdo. Informação sempre foi e sempre será forma de poder. Por que jornalistas acham que estão em apuros porque o jornal FÍSICO está decadente? Sem essa. As pessoas precisam de notícias. A televisão e o rádio vão perdurar ainda por muito tempo. A questão será de adaptação aos meios, adaptação às coisas de uma forma geral.

Se eu assisto GNT e GloboNews agora, mas assistia MTV na época do Teleguiado com o ilustríssimo Cazé Peçanha, quer dizer que sou melhor que alguém? Claro que não! Como dizia uma filósofa que eu amo de paixão: "São propostas diferentes". Públicos diferentes, ações diferentes, linguagens diferentes, abordagens diferentes. As formas de buscar informação sobre as coisas que as pessoas gostam são diferentes, e as escolhas são elas que fazem. 

Se você tem o hábito de falar "Nossa! Na minha época não era assim", sério, atire na sua cabeça enquanto há tempo. A coisa mais estúpida a se fazer é lutar contra as tendências e lutar contra a evolução do mundo. Se estamos na chamada Era da Pós-informação, então o mínimo que se deve fazer é admirar e ORIENTAR os pequenos a fazer as escolhas certas das ferramentas certas.

As pessoas tem a necessidade de se entreterem, de distraírem. Elas podem fazer opções saudáveis ou não. Eu particularmente voltei a fazer coisas que não fazia a tempo, como por exemplo conversar menos no msn e encontrar mais com meus amigos. Por que? Porque isto vai envolver mais partes do mundo, então acontecerão novas coisas. Eu gosto ainda de andar de skate, bicicleta, etc. Nunca é perda de tempo voltar a fazer essas coisas. O que não se pode fazer é se trancar no quarto, ligar o computador e ter praticamente somente uma vida virtual. Isso, gente, não dápafazê.

"O respeito às diferenças não é uma gentileza, é uma questão de sobrevivência da sua própria espécie."


Um comentário:

shikida disse...

eu acho que rola uma onda meio segregacionista do tipo

eu sou branco, eu me acho melhor que os não brancos

eu sou velho, eu me acho melhor que os não velhos

eu sou vila novense, eu me acho melhor que os outros torcedores

etc