quinta-feira, 27 de novembro de 2008

27/11/2008 - What if...? Why Not? Make it happen.

Sim. Fiz questão de criar marquinhas para o que eu particularmente considero um estilo de vida. Estilo esse adotado por muitos, praticado por poucos. Pode parecer uma bobagem, mas eu particularmente considero estes dois questionamentos extremamente sérios, tanto no ambiente pessoal quanto no ambiente profissional.

Por que resolvi escrever sobre isso? Bom, durante a palestra que fui ontem sobre Interoperability (Microsoft e Novell), foram citadas várias situações em que, por causa destes questionamentos, o mundo deu um passo a frente. O exemplo utilizado foi o do criador do Apple1. A história diz que este homem (que eu não sei o nome), diante da proibição de vender o seu sistema, se questionou "Se eu não posso vender, mas as pessoas precisam disso, por que não DAR?". Então, surgia o Apple1. Tempos depois, veio um outro barbudo e disse "Hey, POR QUE NÃO criar um computador portatil, colorido, cheio de perfumarias para as pessoas poderem usar em casa?". Surgia então o sucesso de vendas Apple 2.

O que tem de interessante nestas e outras várias situações? Eles se perguntaram 'what if...?' e 'why not?'. Simplesmente isso. A partir da resposta que deram a estas perguntas, eles decidiram fazer alguma coisa. Fizeram. Fizeram bem feito e praticamente mudaram nossa forma de interagir com as coisas. Loucos? Com certeza. Sair do padrão é sinônimo de loucura para muitos, mas sinônimo de coragem para outros.

As pessoas reclamam de problemas em processos, falta de capacitação de pessoas, impossibilidade disso, bloqueio de fazer isso e aquilo outro, falta de instrução das pessoas, falta de experiência, falta disso, falta daquilo, chefe que não entende, funcionário que não sabe, etc. Estão sempre reclamando que ninguém faz nada mas elas mesmas são incapazes de fazer o que deveria ser feito, seja por incompetência, por preguiça ou por qualquer outro motivo que 'justifique'.

É aí então que entra a teoria de What if...? e Why not? São atitudes relativamente simples, mas que exigem coragem, determinação e principalmente vontade de fazer. Não basta apenas saber fazer determinado tipo de coisa, afinal, se você souber fazer mas não QUISER fazer, então de nada adianta.

Vamos às situações:

1) Alguns funcionários da sua empresa tem uma deficiência substancial com o uso do Excel. Estes funcionários desconhecem funções que poderiam agilizar e muito os processos, caso soubessem.
WHAT IF...? E se você criasse uma "mini turma" de Excel básico para essas pessoas, que durasse 30 minutos, 3 vezes por semana? Por que não?

2) Seus colegas de trabalho estão reclamando que a empresa não faz mais festa, estão todos desmotivados, tiveram vários dos benefícios cortados e estão inconsoláveis.
WHAT IF...? E se você criasse uma gincana em um sítio de algum amigo, para todos da área se interagirem e aprenderem sobre a importância de se trabalhar em equipe? Por que não?

3) Se seus amigos, por exemplo, estão passando por dificuldades no trabalho e você já passou pelas mesmas dificuldades, e deu a volta por cima.
WHAT IF...? E se você reunisse estes amigos e se encontrassem na sua casa, regado a guaraná e pão-de-queijo, para discutirem sobre essas coisas e passar o conhecimento pra frente? Por que não?

4) Seu tio tem uma pequena produção de bombons. Ele só sabe fazer bombons, produzí-los, mas você tem um conhecimento em administração de negócios, comunicação, marketing, ou qualquer tipo de conhecimento que possa contribuir com o negócio dele. E se você se comprometesse em dar uma ajuda no estilo Consultoria para seu tio, com o intuito de ajudá-lo, guiá-lo e mostrar as melhores alternativas e passos para gerir o negócio de uma forma prazerosa e que dê resultados?

Lamentavelmente, em muitas empresas essa indiferença aos problemas das outras pessoas é simplesmente considerado como algo comum. Diariamente, várias oportunidades de melhoria são criadas e muitas pessoas competentes, por preguiça ou por qualquer outro motivo, não o fazem. Não fazem a menor questão de ser catalizadores de relacionamentos, agilizadores de processos, ou propor formas de melhorar ou até mesmo solucionar problemas existentes. Eles simplesmente vão lá, executam o trabalho, recebem o dinheiro, voltam pra casa e dormem. O pior é que dormem tranquilos.

E se pudermos fazer alguma coisa que realmente faça a diferença? E se nós corrigíssemos o que está errado? E se ajudássemos nossos colegas com as dificuldades diárias no ambiente de trabalho? Por que não fazer isso? Por que não propor melhorias ao invés de esperar que algo aconteça. Por que não ser o agente que FAZ ACONTECER?

What if...? Why not? Make it happen!

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